Em jogo de três pênaltis, Barcelona e Atlético de Madrid empatam em 2 x 2, com direito ao gol 700 de Messi
É o segundo tropeço seguido do time catalão, que pode ver o rival Real Madrid disparar na liderança.
Divulgação/ Twitter Altetico de Madrid |
Nesta terça-feira (30), em Barcelona, Atlético de Madrid e Barcelona se enfrentaram num jogo com três pênaltis, os quais foram todos convertidos. O primeiro gol foi contra de Diego Costa, após escanteio fechado de Messi. Agora só gols de pênalti: O Atleti empatou com Saúl, depois que Ter Stegen se adiantou pra defender o primeiro pênalti perdido por Diego Costa; no segundo tempo, Messi fez uma belíssima cavadinha pra marcar seu gol de número 700 na carreira; e Saúl novamente cobrou outro pênalti de empate e fechou o placar.
Com o empate o Barcelona diminui a vantagem para o Real Madrid, porém este vai jogar na quinta-feira contra o Getafe e pode transformar a vantagem de um ponto para quatro, faltando mais cinco jogos depois desse jogo. O Atlético de Madrid continua na terceira colocação, mas com a vitória de hoje do Sevilla por 3 x 0 contra o Leganés, a diferença entre eles caiu para dois pontos.
Na próxima rodada, o time da Catalunha enfrenta o Villarreal, que ainda não perdeu desde a volta do futebol espanhol, no próximo domingo, fora de casa. Já o time de Madrid, volta a jogar no Wanda Metropolitano, sexta-feira, contra o Mallorca.
O jogo
Começou no estilo Barcelona de jogar: linha alta e toques rápidos e curtos, tentando achar o companheiro melhor posicionado para assim chegar ao gol. O Atlético está acostumado a ter uma defesa forte, é o estilo de jogo do técnico argentino Diego Simeone, porém neste jogo, o Atlético conseguia sair em velocidade com certa frequência, principalmente pelos lados do campo.
Mesmo com o Atlético forçando algumas jogadas pela lateral, o Barça tinha a posse da bola e controlava a partida. Num escanteio fechado de Messi, Diego Costa estava no primeiro pau para interceptar a bola, mas quando ela veio, ele não conseguiu acertar o chute para isolá-la, e acabou resvalando na coxa dele e entrando no gol de Oblak. Barça na frente aos 11 minutos.
Pouco tempo depois, uma das saídas em velocidade pelas laterais do Atleti resultou numa bela jogada de Carrasco pelo lado esquerdo, que só foi parado na área após toque de Vidal. Pênalti claro. Diego Costa foi para cobrança e Ter Stegen defendeu, mas o VAR mandou retornar a cobrança porque o goleiro alemão não estava com pé na linha. Desta vez, Saúl foi pra cobrança. Goleiro para o lado, bola para o outro. Atlético empata o jogo aos 19 minutos.
Com o passar da primeira etapa, o Barcelona ainda mantinha a posse de bola, entretanto não conseguia transformar a posse de bola em chances reais de gols, não conseguia passar da linha final de defensores. A pouca variabilidade e excesso de jogadas pelo lado direito também não ajudaram a equipe a evoluir. O time de Madrid, ainda, saia em velocidade muitas vezes com Angel Correa e Carrasco, conseguindo até trabalhar a bola no campo de ataque.
Já na segunda etapa, o Barcelona começou a utilizar de diferentes formas para atacar, e uma dessas jogadas eram as descidas dos laterais Semedo e Jordi Alba. Numa dessas jogadas, após uma tabelinha pelo lado direito, Semedo foi derrubado na linha da grande área por Felipe. A fria cavadinha de Messi matou o goleiro Oblak, e o argentino marcou seu setingentésimo gol na carreira. 2 x 1 Barcelona na marca dos cinco minutos da segunda etapa.
Não só o ataque catalão melhorou, mas também a defesa estava mais bem postada, não deixando o Atleti trocar tantos passes no campo defensivo do Barcelona. Mas, as saídas em velocidades aparentavam ser um problema crônico, pois Carrasco foi um verdadeiro carrasco para a defesa do Barça, que viu o mesmo ser derrubado novamente na grande área. Pênalti marcado. Saúl na cobrança e Ter Stegen quase não deixou entrar, mas desviou no goleiro e entrou. Atleti empata novamente de pênalti aos 17 minutos.
Aparentemente, o gol mexeu um pouco com psicológico do time catalão, que não ofereceu tanto perigo e nem defendeu com tanta consistência. A maior liberdade para Vidal e Puig pisarem na área ofereceram novos perigos para o ataque, mas também trouxe mais complicações para a defesa porque o Atlético, às vezes, recebia essa bola na frente dos volantes do Barcelona, o que deixava o time catalão exposto a tomar o terceiro gol. As mudanças do Atlético contribuíram para um equilíbrio maior das oportunidades: João Félix, Morata e Lemar entraram e trouxeram mais força ao ataque madrilenho. O Barça colocou jogadores que poderiam mudar a cena ao final da partida, como Ansu Fati e Griezmann.
Nos acréscimos, o jogo ganhara um ar mais lá e cá, porque o Atlético saia em velocidade, mas quando perdia a bola no ataque, o Barça também saia em velocidade. As substituições do time catalão não tiveram muito tempo para mostrarem serviço no ataque e acabaram não trazendo tanta diferença. O Atlético teve boas chances de empatar, mas não conseguia finalizar com precisão. Após os quatro minutos de acréscimo, fim de jogo. 2 x 2.
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