Após as reclamações iniciais, jogadores começaram a usufruir dos Complexos Disney e as reclamações terminaram.
Reprodução/Daily Hive |
Desde que a temporada regular da NBA foi interrompida, os fãs da bola laranja ficaram ansiosos para o retorno da liga o mais rápido possível. A ideia proposta da bolha foi o primeiro passo para o retorno e, inicialmente, os torcedores ficaram entusiasmados ao ver a possibilidade. Entretanto, quando a euforia passou, o debate sobre a necessidade de retorno e todos os problemas que poderiam acontecer vieram à tona. Com a necessidade financeira e o discurso de retornar para superar as adversidades, a NBA planejou minuciosamente o retorno às quadras para o dia 30 de julho.
O ceticismo de muitos fãs sobre um retorno em meio à crise da pandemia instaurada nos EUA - sendo a Flórida, local da bolha, um dos estados em crise - é normal, pois numa situação jamais experimentada na história geraria muitos pensamentos contrários. E essa dúvida da qualidade da bolha ganhou ainda mais forças com os comentários negativos de alguns jogadores sobre o local e, principalmente, a comida.
Com o passar dos dias, os jogadores acabaram ganhando uma liberdade maior de experimentar a vida na bolha: pescaria, golfe (alô, Michael Jordan) e, claro, os treinamentos de basquete. A comida deixou de ser um problema e as reclamações praticamente zeraram, e a cereja do bolo foi a notícia de que zero jogadores testaram positivo para a Covid-19, algo que sacramentou o sucesso da bolha.
Obviamente, isso não garante a completa eficiência, até porque a temporada irá iniciar ainda. Porém, o começo já foi um sinal positivo de que o planejamento está sendo bem executado. Uma palavra que virou costumeira nos tempos atuais é protocolo, talvez você já esteja cansado de ouvir, mas, no caso da NBA, é bom repetir, porque eles acertaram na idealização do projeto e estão acertando na realização.
O início dos jogos de pré-temporada demonstrou as eficiências do planejamento para os jogos também: quadra afastada, jogadores no banco com uma boa distância e treinadores também. As partidas estão sendo realizadas em locais diferentes dos treinamentos, em uma arena neutra, mas com telões para simular o mando de campo.
Além disso, os jogadores relatam a dificuldade de estar sem a família, como LeBron James contou que nunca ficou tanto tempo sem ver sua mãe, porém a vivência deles mostra-se muito satisfatória e produtiva. As redes sociais vêm desempenhando um papel interessante, porque os jogadores divulgam suas atividades e demonstram felicidades ao fazê-las. O pivô dos Lakers, JaVale McGee, possui uma série chamada: Life in the Bubble (Vida na Bolha), onde mostra sua rotina e a interação com os demais jogadores. Toda a rotina dos jogadores sendo mostrada para o público e a boa sensação passada para os fãs, apenas confirmam a bolha como uma tacada de mestre da NBA.
A esperança fica por conta da bolha se manter em bom funcionamento, e os jogadores cumprindo o dever deles. Aquele que sair da bolha, precisa ficar dez dias de quarentena, em seu quarto, para depois começar a treinar e usufruir da bolha. Sim, a melhor palavra para a bolha é usufruir, pois a grande variedade de entretenimento e bem-estar é grande, e se os jogadores estiverem bem, os torcedores estarão confiantes e seguro da qualidade dos Complexos Disney.
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