Depois de anos conturbados, o Milan começa a temporada 2020/21 no topo da tabela, e o jogador sueco é um grande responsável por isso.
Divulgação/Twitter AC Milan |
Poucas equipes impactaram tanto o futebol internacional como o Milan na primeira década deste século. O histórico jogador da equipe de Milão, Carlo Ancelotti, não se contentou com apenas dois títulos conquistados em 1988/89 e 1989/90 e ganhou mais dois, em 2002/03 e 2006/07, como treinador. O sucesso adquirido transformou o Milan em uma potência do futebol mundial, com sete títulos de Champions League e um dos grandes pilares do futebol italiano.
Entretanto, os anos 2010 não foram nada parecidos com as últimas décadas. A equipe não conseguiu se reestruturar após perdas de jogadores, aposentadorias e maus investimentos e acabou perdendo o seu status de potência. Desde então, a equipe sofre de diversos problemas financeiros, punições da FIFA - por causa do fair play financeiro -, e viu equipes evoluírem antes dela, como o Napoli, a Atalanta e a rival Inter de Milão.
E depois de tanto ser assunto por conta das polêmicas envolvidas, o Milan vive uma boa fase dentro de campo. No Campeonato Italiano, a equipe ainda não perdeu na competição e lidera com 17 pontos - cinco vitórias e dois empates; na Liga Europa, conseguiu vencer três times e chegar na fase de grupos da competição, onde tem duas vitórias e uma derrota até então.
Com esse cenário favorável, o grande nome por trás disso é Zlatan Ibrahimovic. O sueco de 39 anos aparentava estar no fim de sua carreira, quando se juntou ao Los Angeles Galaxy, da MLS, em 2018, mas a sua repentina chegada ao Milan, no começo deste ano, foi crucial para o bom momento. Desde o retorno do futebol italiano, que parou por conta da crise do Coronavírus, a equipe Rossonera garantiu vitórias importantes e conseguiu a chance de disputar uma competição europeia.
Ibrahimovic destaca-se, principalmente, pelos seus gols e sua contribuição ofensiva. Só no Calcio, foram oito gols em cinco partidas, ou seja, uma média de 1.6 de gols por partida, além de precisar de apenas 55 minutos para empurrar a bola para o gol. Além das finalizações, o jogador consegue sair da área e ajudar na construção das jogadas, seja caindo pela ponta para receber e tocar, ou abrindo espaços para os jogadores de velocidade explora-los.
Mas também, Zlatan é uma grande referência aos jogadores, um líder no vestiário. Seu espírito aguerrido e o personagem narcisista, que tantos torcedores admiram, aparenta surtir efeito nos jogadores do Milan, os quais muitos são ainda jovens e com potencial. A discussão entre Ibra e Paquetá, em fevereiro deste ano, é uma amostragem do que o jogador sueco representa: alguém com liderança e motivação no vestiário, além do técnico Stefano Pioli.
Em suma, a recuperação do Milan no cenário italiano é fundamental para a equipe apagar da lembrança os tempos mais difíceis e focar no futuro. A presença de Ibrahimovic é fundamental neste cenário, tanto para influenciar os jovens jogadores quanto para contribuir nas vitórias diretamente. Milan e Zlatan se unem com a proposta de redenção de ambos, esse para retornar às glórias do passado e este para provar seu valor mais uma vez.
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